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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Porquê Radical Riders?

Pretende-se capitalizar na ideia de que conduzir moto/scooter é ser irreverente, “radical” por oposição àqueles que se resignam a esperar nas filas intermináveis de trânsito.

A mobilidade é hoje em dia um dos maiores problemas que enfrentam as sociedades mais desenvolvidas.
A grande saturação de trânsito nas horas de ponta tem contribuído para um elevado desperdício de combustível como sobretudo para o inevitável efeito de estufa.
Um mero exercíco de observação permite constatar que nos horários de maior congestionamento de tráfego, mais de 70% dos veículos automóveis em circulação transportam apenas um ou dois passageiros.
A scooter revela-se neste caso como uma excelente alternativa de transporte individual.

  • Não sofre do constrangimento de horários imposto pelos transportes públicos
  • Pela sua reduzida dimensão é muito fácil de estacionar e ocupa menos de 1/4 do espaço de um automóvel.
  • Tem um custo de utilização e manutenção extremamente reduzido
  • Permite poupar tempo nas deslocações o que se traduz em menos stress e mais tempo livre
  • Por consumir uma fração do combustível necessário para um automóvel acaba por contribuir para diminuir o nefasto efeito de estufa
  • Dado o seu reduzido gabarito contribui para diminuir a carga de veículos, reduzindo a tonelagem em circulação com a consequente redução de custos de manutenção das infraestruturas rodoviárias
Infelizmente no nosso país a moto/scooter tem vindo a ser olhada como um parente pobre no que diz respeito a meio de transporte individual.
Os sucessivos governos têm olhado com preconceito a moto/scooter encarando-a como um meio de transporte perigoso.
Na verdade a sinistralidade nas duas rodas não foge dos parâmetros da sinistralidade rodoviária quando comparada com o automóvel.
Para agravar ainda mais esta situação Portugal ainda não transpôs para a legislação portuguesa a directiva comunitária que permite aos titulares de Carta de Condução B a condução de motociclos com uma cilindrada até 125cc.
Este facto tem condicionado o acesso às duas rodas como alternativa ao automóvel no transporte urbano.
No sentido de chamar a atenção para a moto/scooter criamos uma iniciativa que visa banir o preconceito de que a scooter é um meio de transporte menor.
Para tal decidimos efectuar uma acção que visa estimular o imaginário dos potenciais utilizadores levando-os a acompanhar oito aventureiros numa viagem de longo curso.
Sabendo que na actualidade a apetência por actividades que exalem um sentimento de aventura tem vindo a ter uma maior procura, decidimos efectuar uma viagem que levará oito scooters de diversas marcas e modelos até Marrocos.
Porquê Marrocos?
Na realidade nenhum país preenche melhor o imaginário dos candidatos a aventureiros.
A sua proximidade geográfica com o nosso país, a sua diversidade de paisagens e a sua hospitalidade têm contribuído para que se tenha afirmado um dos destinos turísticos preferidos dos aventureiros.
A viagem que delineamos visa levar os participantes desde a cidade do Porto até Marrocos, percorrendo não só estradas nacionais como algumas pistas e percursos fora de estrada.
O percurso, com de cerca de 4000 kms, servirá não só para demonstrar a fiabilidade das motos como também para aferir o seu baixo consumo de combustível.
Durante a viagem cada um dos motociclistas irá registando num diário todas as despesas com combustível, reparações, alimentação, compras, etc...
Este registo exaustivo tem por objectivo mostrar que é possível viajar em duas rodas com um orçamento contido.
No final da viagem toda a informação juntamente com as fotografias obtidas ao longo da viagem serão utilizados para acções de divulgação e promoção da scooter como alernativa de transporte individual.