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quarta-feira, 22 de abril de 2009

De regresso à Europa






Teria passado aproximadamente uma hora quando o triciclo regressou com a nossa gasolina.
Num gesto inesperado o marroquino apresentou-nos a factura de compra do combustível. Lá constavam os 110dhm que lhe havíamos confiado juntamente com os dois jerrycans.
Sensibilizado com o gesto demos-lhe uma gorgetas e agradecemos a gentileza.
De depósitos abastecidos lá continuamos nós a viagem pelas estradas costeiras rumo a Tânger.
Tentamos pelo caminho arranjar alojamento em dois parques de campismo mas o valor que nos foi pedido era exagerado e por isso fomos continuando.
Chegamos a Tânger em plena hora de ponta. O trânsito que se fazia sentir era infernal. Mesmo conduzindo pequenas scooters como as nossas a dificuldade de progressão era enorme.
A Speedfight conduzida pelo Ilídio, que era a única de refrigeração líquida, começava a apresentar um nível de temperatura preocupante e ele teve que abandonar o percurso que pretendíamos seguir e enveredar por uma rua transversal para poder fazer baixar a temperatura da sua moto.
Passados aguns minutos, em que para espanto de alguns, o Ilídio subiu e desceu a rua algumas vezes, lá seguimos nós a nossa viagem rumo ao porto para adquirir as passagens de volta à Europa.
A circulação por entre as intermináveis filas de carros fez-se em grande galhofa, arrancando gargalhadas a vários do condutores presos no trânsito. 
Como tinha incicialmente estimado que a pista do Cirque de Jaffar nos demoraria uns três dias a percorrer com as pequenas scooters e se verificou que afinal a progressão foi bastante mais rápida (apesar de não termos conseguido chegar a Ilmilchil por pista), ficamos com um dia e meio livres. Pensamos aproveitá-los para fazer uma incursão em Gibraltar a quando do nosso regresso.
Seria uma espécie de compensação por não termos chegado a Ilmilchil. Chegados a Tânger começamos a fazer contas à vida e rápidamente verficamos que o orçamento disponívelnão nos deixava margem para esse desvio. Como estarão recordados, quando lançamos este projecto tínhamos deixado claras algumas regras.
A viagem tinha que ser feita em scooters com cilindrada inferior a 50cc
O orçamento total não poderia ultrapassar os 500€ por pessoa e para todas as despezas
Não existiria carro de apoio
Infelizmente devido às condições climatéricas mais desfavoráveis que enfrentamos tivemos que recorrer mais vezes do que gostaríamos a alojamento em hotel e isso fez disparar o nosso orçamento.
Sei que um ou outro dos meus companheiros de viagem estava disposto a aproveitar esta viagem ao máximo e passar por Gibraltar mas isso iria desvirtuar o compromisso assumido no que diz respeito ao orçamento.
Assim optamos por fazer a travessia nesse mesmo dia e poupar uns cobres no alojamento e nela gasolina necessária para ir a Gibraltar.
Quando adquirimos as passagens em Algeciras decidimos aproveitar as promoções que houvessem nem que para tal tivessemos que fazer a viagem num horário menos favorável.
Foi assim que em vez de embarcarmos no ferry das 15h acabamos por embarcar apenas no das 16:30h. 
Na altura pôs-se a hipótese de comprar a passagem de ida e volta mas como não tínhamos a certeza do percurso de regresso (por Ceuta ou Tânger) acabamos por adquirir só pssagem de ida.
Isso revelou-se um erro porque do lado marroquino acabam sempre por nos cobrar mais caro.
Pagamos na passagem de ida 51€ e na de regresso 70€.
Quando chegamos a Tânger fomos abordados por diversos cravas, como é habitual, mas houve um deles que se destacou por falar um português fluente.
Segundo ele, havia trabalhado em Portugal durante 8 anos, tendo passado por diversas cidades, Lisboa, Cascais, Coimbra, Porto, entre outras. Alguns perguntas mais específicas deram para perceber que realmente ele conhecia essas cidades.
Acabou por nos confidenciar que tinha sido expulso pelo SEF por se ter metido em alhadas que não quiz especificar.
Como era de esperar tentou sacar-nos uns cobres mas como a tarefa não estava a ser fácil disse-nos que conseguia arranjar as passagens mais baratas do que o preço que nos estava a ser exigido pela agência onde estavamos a negociar os preços.
Tinhamos tentado adquirir as passagens na agência que fica localizada no lado esquerdo da entrada da fronteira e apesar de regatearmos o máximo possível apenas conseguimos baixar dos 700 para os 640dhm e na ligação para Algeciras.
O Ahmed (assim se chamava o melga que não nos largava) foi falar com os tipos de outra agência e conseguiu 600dhm por pessoa para Tarifa.
Perante essa alternativa decidiir então comprar os bilhetes nessa agência. O problema é que um dos tipos da primeira se apercebeu das nossas intenções e começou a barafustar com o Ahmed, que tentava a todo custo dizer-lhe que não tinha nada a ver com o assunto.
Perante a perspectiva de perder cinco "patos" o tipo não teve meias medidas e atravessou a rua para mandar vir com os tipos das outras agências para que eles não nos vendessem os bilhetes mais baratos.
E conseguiu. O tipo que me tinha feito 640dhm por cada um disse que se tinha enganado e que o preço correcto eram 710dhm.
Decidimos então comprar os bilhetes dentro do porto mas quando lá chegamos já lá estava o tipo da primeira agência a falar com os empregados das diversas companhias pelo que a hipótese de conseguirmos desconto foi por água abaixo.
Assim lá pagamos os 700dhm cada um e fizemos a travessia para Tarifa no último ferry da noite.









terça-feira, 21 de abril de 2009

Asilah com as bombas de combustível secas.








A viagem de regresso foi feita rumo à costa atlântica de Marrocos.

Chegamos a Meknes pelas três e meia da tarde. Como nenhum dos meus companheiros tinha estado anteriormente em Marrocos decidimos ir dar uma volta pela medina para que eles a ficassem a conhecer.

Assim lá fomos nós montados nas nossas máquinas zumbidoras, medina adentro, para grande espanto dos locais.

Vira à esquerda, vira à direita, não tardou muito que estivessemos perdidos nas ruas labirínticas da medina de Meknes.

Com a indicação de uns e outros residentes locais lá acabamos por encontrar o caminho de saída das muralhas.

Eu e Ilídio ficamos a fazer de "gardiens" enquanto o Xuma, o Amadeu e o Diogo foram dar uma volta para fazer as últimas compras.

Mal estacionamos as motos logo se aproximou de nós um tipo envergando um colete fluorescente, daqueles que somos obrigados a usar para trocar um pneu, apresentando-se com gardien do parque de estacionamento.

Eu expliquei-lhe que era eu o gardien das motos e que não necessitavamos dos seus serviços.

O tipo enfureceu-se e disse-me que eu não era marroquino e como tal não podia ser o gardien.

A brincar lá fui contra-argumentando e a discussão ficou resolvida com a oferta de duas t-shirts e com o nosso auxílio nas manobras de estacionamento das viaturas que iam chegando.

De Meknes partimos rumo a Volubilis, onde chegamos por volta da seis da tarde.

Mal estacionamos começa novo carnaval com o "gardien" da zona.

O tipo, novamente envergando o famoso colete fluorescente, começa a insistir no pagamento de 50 dhm por cada moto. Digo-lhe que não pago esse valor e ele manda-me retirar as motos do local.

Como me prontifiquei a levar as motos para a berma da estrada o sujeito começou a vociferar em árabe misturado com francês dizendo que ali também era parque e como tal teria de pagar os 50dhm.

Já sem paciência disse-lhe que não pagava nada e que as motos iriam ficar ali mesmo e se eventualmente alguma coisa lhes acontecesse na nossa ausência que eu iria imediatamente chamar a polícia.

Muito aborrecido e óbviamente a contra-gosto lá se calou (não deixando com certeza de me rogar uma praga pela minha atitude).

Volubilis é uma vila romana com 42ha em razoável estado de conservação. Faz lembrar um pouco Conímbriga e é ponto de visita obrigatória a quem vista a região.

Como já estava a entardecer limitamos-nos a fazer as fotos de grupo deixando a visita mais aprofundada para uma próxima visita.

Fizemos-nos à estrada e era já noite cerrada quando chegamos a Sidi Kacem.

Sidi Kacem é uma cidade industrial onde existe uma refinaria e que parece estar num estado mais caótico do que a maioria das cidades marroquinas.

As ruas esburacadas, a falta de sinalização e a parca iluminação tornam-na pouco acolhedora à primeira vista, mas como era tarde teríamos que pernoitar ali.

Procurei no GPS por alojamento e ele indicava-me um hotel Al-Magrhebe. Percorri a avenida de cima a baixo mas do hotel nem sinal.

Olhando mais atentamente para o ecran do GPS podia ver conforme me ia afastando ou aproximando do ponto em que o hotel estava assinalado.

Não me restou outra alternativa que não fosse perguntar a sua localização a um dos locais.

Lá fomos nós ver se havia quarto e quais os preços.

Os quartos eram aceitaveis e o preço também (70 dhm) por pessoa. O quarto que me calhou a mim e ao Xuma estava a sofrer melhoramentos. Bom, melhoramentos é um termo um pouco generoso, na realidade estava a ser pintado e o conceito de pintura marroquina é um pouco diferente do nosso.

Os trolhas pintavam as paredes, a caixilharia das janelas, enfim tudo por onde a trincha passasse.

Nas janelas havia uma cortina feita com rede plástica verde, do tipo mosquiteiro, que servia para, penso eu dar alguma privacidade. Mas tinha casa de banho completa.

Pousamos as nossas tralhas e o Xuma foi inspeccionar os lençóis.

Por sugestão sua achamos melhor abrir os sacos cama e dormir dentro deles.

Na manhã seguinte decidi tomar um banho e enfiei-me debaixo do chuveiro. No início senti um formigueiro quando sentia a água escorrer-me pelo corpo. Pensei que teria algo a ver com o facto de estar dorido da queda mas ao mudar o chuveiro de posição apanhei mesmo um choque.

Não posso crer. Será que é mesmo um choque eléctrico?

Afasto-me do chuveiro e reparo que o cilindro de aquecimento da água tem o fio de terra pendurado sem estar ligado.

Desligo então a tomada da corrente e termino o banho com a água quase fria...

Depois de um pequeno almoço rápido arrancamos rumo a Alcácer Kebir.

Alcácer Kebir é uma cidade de aspecto moderno (pelos padrões marroquinos) mas sem interesse especial. Fazemos uma foto de grupo junto à placa toponímica da cidade e seguimos para Larache onde fazemos uma pausa.

Larache começa a parecer mais uma qualquer cidade costeira espanhola ou portuguesa do que propriamente marroquina. Na verdade se não fossem as inscrições em árabe poderíamos facilmente ser induzidos em erro quanto à sua localização.

Como estavamos adiantados em relação ao previsto decidimos seguir pela costa e tentar arranjar um alojamento ou parque de campismo e atravessar o estreito apenas no dia seguinte.

Dos vários locais que tentamos apenas um tinha parque de campismo mas era tão caro que decidimos ir continuando até Asilah.

Em Asilah as motos estavam a necessitar de reabastecer e por isso visitamos várias bombas que, infelizmente para nós estavavam sem combustível.

Já a ficarmos preocupados decidi abordar um brigada da Sureté National indagando onde poderíamos obter combustível. Muito solicitamente os agentes informaram-nos de que não havia combustível em Asilah. A única bomba ainda a funcionar era a que estava localizada na auto-estrada.

Como as nossas motos não podem circular na auto-estrada eu perguntei-lhe por uma outra solução. Eles perguntaram-me para onde íamos e quantos litros iríamos necessitar.

Perante a minha resposta, o agente interpelou um individuo que se fazia deslocar num triciclo com motor de moto (penso que teria 250cc) e pediu-lhe para ir buscar gasolina para nós à tal bomba na auto-estrada.

Como agradecimento pela gentileza convidei-os tomarem um chá connosco mas eles educadamente declinaram o convite.

Entretanto alguns dos meus companheiros aproveitaram para visitar Asilah enquanto eu e o Ilído ficamos a bebericar mais um whisky berbére à espera da chegada da gasolina.

domingo, 19 de abril de 2009

Domingo iniciamos a viagem de regresso.






Receosos que as dores que sentia minha perna nos atrasassem a viagem de regresso, começamos a rolar no domingo pela manhã cedo.

Confesso que no início me sentia algo apreensivo mas depois de fazer umas dezenas de quilómetros cheguei à conclusão de que com a ajuda do anti-inflamatório a coisa iria funcionar.
Lá fomos nós progredindo sob um vento forte e gélido vindo de sudoeste. Paramos para almoçar em Timahdite. Por um total de150 dirhams comemos uma deliciosa tagine cada um, acompanhada por salada, pão, coca-cola e rematada por uma salada de frutas.
Convém referir que o preço foi negociado antecipadamente e só é possível conseguir preços como estes em restaurantes que estejam mais afastados dos locais turísticos. Conseguir uma refeição por este preço em Marraquexe, Fez outra cidade mais turística será muito difícil ou virtualmente impossível. 
Apesar de muitos marroquinos falarem frequentemente vários idiomas não se admirem se nestes restaurantes as pessoas não forem fluentes em francês ou espanhol, mas com ajuda da linguagem gestual e boa vontade tudo se resolve.
Reconfortados pela refeição continuamos caminho em direcção a Meknes.

sábado, 18 de abril de 2009

Às compras em Midelt






Enquanto o Diogo e o Ilídio se entretinham na sua "expedição" a Ilmilchil eu o Xuma e o Amadeu fomos até Midelt para almoçar, actualizar o Blog e fazer algumas compras.
No ano passado quando lá estive fui aldrabado na altura da apresentação da conta do almoço por parte do proprietário, por isso este ano tive oportunidade de lho dizer na cara e escolhi o restaurante imediatamente contíguo.
Escaldado pela experiência do ano anterior, antes de nos sentarmos à mesa perguntei quanto nos iria custar a refeição composta por brochettes, pão, salada, coca-cola e sobremesa.
Depois de muito regatear lá ficou acordado que o preço seria de 120 Dh pelos três (o que equivale a sensivelmente 2,8€ por cada um).
Perguntei então pelo Rashid que é um "guia" da região, meu conhecido desde Outubro de 2001.
Sei que ele tem um negócio de venda de artesanato na cidade e por isso pretendia comprar-lhe a ele algumas das coisas.
Num ápice, como por magia lá apareceu o Rashid, vindo de não sei onde e prontamente contactado por alguém que lhe deu a conhecer a minha estada lá e a vontade de o ver.
Seguiram-se os habituais cumprimentos e apresentações ficando acordado que ele viria ao nosso encontro mais tarde para dar tempo ao Diogo e Ilídio para se juntarem a nós.
Entretanto aproveitamos para fazer a actualização do Blog tendo contudo deparado com grandes dificuldades para carregar apenas algumas fotos.
Quando os dois chegaram já estavamos nós à sua espera na loja do Rashid. Depois do tradicional chá de boas vindas lá nos foram invariavelmente apresentados os diversos tipos de tapete, na esperança de que algum de nós se mostrasse mais hesitante e assim eles pudessem concretizar mais uma venda. Tiveram azar. Nenhum de nós estava comprador.
Com a chegada dos dois amigos verifica-se nova investida.
Apercebendo-se de que eu  ia orientado os dois na questão dos preços a pagar os vendedores levam-nos sorrateiramente para outra divisão da loja como forma de os isolar da minha influência.
Eu bem vou dizendo em voz alta: 
-Ofereçam apenas 10% do que vos pedirem!
Não obstante os meus avisos oIlídio na sua ânsia de negociar ele mesmo os preços é induzido em erro e já confunde euros com dirhams e propõe-se pagar 50 euros por três pequenas pulseiras.
Aproxima-se de mim orgulhoso da sua capacidade negocial e poê-me a par do seu negócio.
Quando lhe faço ver que paguei 75dh por cada pulseira em prata que adquiri e que os cinquenta euros equivalem grosso modo a 500 dirhams ele dá-se conta do seu erro. 
Tenta a todo custo desfazer o negócio o que leva o vendedor a enfurecer-se e a dizer que ele não é um menino, que já tem cabelos brancos e que está a ter o comportamento de uma mulher.
Tento referear os ânimos e fazê-lo entender que tudo não passou de um mal entendido e que le não tem possibilidade de pagar o preço pedido.
Como o vendedor se mostra irredutível optamos por abandonar a loja sem efectuar as compras para grande irritação do vendedor, que em jeito de represália se vira para o Ilídio e lhe  grita:
Bonne accident Inshalla!
Devo referir que esta peripécia se passou no dia seguinte à minha queda por isso tratei logo de responsabilizar o Ilídio pela minha queda. Não havia dúvidas que se tratava de uma praga rogada com efeitos retroactivos....

Hoje é sábado, dia 18 de Abril e já estamos em casa.



Caros seguidores do Blog, hoje dia 18 de Abril, data limite para términus da nossa viagem, já estamos todos em casa. Felizmente todos de boa saúde e satisfeitos pelos dias que passamos a viajar nas cinquentinhas.
Quando começamos este projecto tínhamos a ideia de desmistificar alguns preconceitos que existem em relação a estes veículos de pequena cilindrada e pretendíamos também provar que viajar está ao alcance de práticamente toda a gente e que para tal não é necessário dispor de um grande orçamento. 
Para tal decidimos apresentar a nossa ideia a vários importadores de cinquentinhas e se eles a aceitassem iríamos fazer um test drive de longo curso a vários dos modelos disponíveis no nosso mercado.
A ideia foi bem acolhida e houve um deles que se prontificou a disponibilizar as motos necessárias para tal.
Como podem imaginar um operação desta natureza requer uma disponibilidade de tempo e meios que não está ao alcance de qualquer entidade e isso é ainda mais verdade neste caso já que a iniciativa é levada a cabo por um grupo de motociclistas cuja actividade profissional não está ligada à publicidade ou ao mundo das motos.
A partir do momento em que tivemos uma resposta positiva da parte de um dos importadores contactados, no caso a Motocisa importador das scooters Peugeot, decidimos dar continuidade ao projecto baseados apenas nessa marca.
Sei que existem outros produtos no mercado que apresentam um nível de qualidade similar mas o facto de se tratar de um produto europeu, espaço geográfico em que nos incluimos, pesou na nossa decisão.
Na altura em que comecei a desenvolver esta ideia, Setembro do ano passado, após visionamento da apresentação do relato da viagem realizada por um amigo (José Paulo Matias) na sua cinquentinha por terras marroquinas, decidi que Marrocos seria naturalmente o destino para esta viagem.
Marrocos, país vizinho, tem varios atractivos a seu favor. É relativamente próximo, dispõe de paisagens belíssimas e diversificadas e permite-nos tomar contacto com uma cultura que nos sendo próxima apresenta laivos de exotismo que advêm das diferenças na religião e costumes.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Mais algumas fotos






















Hoje não vamos alongar-nos no relato da viagem. Amanhã com mais calma esperamos fazê-lo.






Entretanto como sei que estão ansiosos por novidades deixo-vos algumas fotos de grupo.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Relatório de Viagem 2
















Depois da última actualização em que vos demos conta das peripécias vividas até sábado, continuo agora com a necessária actualização.
Como vos referi, depois da minha queda na sexta-feira, fiquei com o Amadeu "Motinha" e com o "Xuma" em Midelt para, no meu caso, "lamber as feridas" e no caso deles para descansar.
O Ilídio "Ferramentas" e o Diogo "Bota Fogo" encarregaram-se de dar continuidade ao plano inicialmente previsto que como sabem era de ligar Midelt a Ilmilchil por pista.
Por muito boa vontade que tivessem não lhes foi possível chegar até ao fim da tarefa.
Como vos referi anteriormente, este inverno tem sido particularmente rigoroso em Marrocos, isso aliado ao facto de que as pistas são muito sensíveis às intempéries levou a que muitos dos troços se encontrassem intransitáveis.
Para uma moto de roda alta as travessias a vau são exequíveis desde que a perícia do piloto o permita e o nível de água não ultrapasse a altura do filtro de ar do motor.
Acontece que nas scooters tudo é mais pequeno e colocado num nível mais próximo do piso. Isso torna impraticavel a travessia de leitos de água com mais de trinta centímetros de profundidade.
Como vos referia, no domingo, o Ilídio e o Diogo tentaram fazer a ligação a Ilmilchil. Conseguiram ir bastante além de Toundfit mas chegaram a um ponto em que se cruzaram com um espanhol que se preparava para, no sentido contrário, atravessar mais um (rio) oued.
Este ao vê-los parou incrédulo antes de atravessar o rio. Hesitante lá avançou e parou junto a eles. Lá vieram então os comentários do costume...
De onde vindes, estais loucos, etc...
Mais consciente de que realmente não estava a sonhar, lá os foi informando de que não era de todo possível eles continuarem a sua progressão já que o nível de água atingia o meio da sua Honda XR600, o que equivale a dizer que as scooters seriam autênticos submarinos nesse rio.
Depois de várias tentativas de percurso alternativo pela pista tiveram que aceitar o inevitável e retroceder. Antes foi feita a foto da placa indicativa que mais próxima de Ilmilchil se encontrava nessa mesma pista, que junto com o track de GPS poderá atestar o nível de prgressão atingido.
O acesso a Ilmilchil seria possível por alcatrão a partir de Rich mas esse não era o plano estabelecido e como tal não fazia sentido fazê-lo.
O objectivo desta viagem era demonstrar que é possível viajar com uma cinquentinha e fazer inclusivamente percursos para os quais elas não foram pensadas. Isso fica claramente demonstrado.
Devo admitir que no início tinha algumas reservas em relação à capacidade de resistência das pequenas máquinas mas agora não posso fazer mais que não seja louvar o nível de fiabilidade atingido nestas pequenas motos.
Razão tinha a PEUGEOT quando prontamente se disponibilizou para ceder cinco das suas pequenas scooters para uma prova tão exigente. Isso revela uma confiança louvável nos seus produtos.
Uma coisa são os testes das revistas, que se cingem a avaliar as performances, a economia e o conforto de cada máquina. Outra coisa é testá-las no mundo real e em condições de utilização exigentes, em que a maioria das vezes os utilizadores as usam para fins de que os fabricantes nunca equacionaram.
Realtivamente ao conforto, qualidade que só se aprecia devidamente ao fim de inúmeros quilómetros de viagem, posso vos dizer que a scooter que conduzo, uma Vivacity, apresenta um nível de conforto no mínimo equivalente ao da BMW R1150GS.
A nível de consumos nunca ultrapassou os 3,5 litros aos cem isto apesar de eu pesar 108kg e transportar cerca de 25Kg de carga comigo.
Até agora, e neste momento encontramos-nos já em Vila Real de Santo António, nada mais foi acrescentado além de gasolina e óleo para o auto-lube.
Segundo as contas que vimos fazendo, todas gastam abaixo desses valores sendo que algumas não chegam a ultrapssar os 3 litros (caso da Ludix do Amadeu).
Continua...

Notícia de última hora

Segundo notícias veículadas por diversos orgãos de desinformação nacionais os membros da caravana estão envolvidos numa luta fratericida que tem causado inúmeras baixas.
O escriva destas palavras encontra-se ele mesmo a teclar com um joelho ao ombro e graves lesões no céu da boca causadas por violenta refrega com os outros participantes.
Esperamos a todo momento a intervenção de um Corpo de Paz das Nações Unidas para apaziguar as hostes.

terça-feira, 14 de abril de 2009

O que se passa?

Sei que estão bem de saúde e suponho que deve andar tudo de candeias às avessas. Mandei vários sms ao Caldeira e ele não me responde. Imagino que esteja sem saldo no telemóvel. A verdade é que para quem está deste lado, cada hora sabe a séculos.

sábado, 11 de abril de 2009

Pista de Circo de Jaffar



A pista que sai da estrada P21 que liga Zaida a Midelt, mais concretamente no planalto d L' Aride, irá no decurso deste ano ser alcatroada para servir de acesso a uma barragem de retenção que está em construção junto à aldeia de Toundfit. O processo de preparação do pavimento já está em curso e ela apresenta-se larga e pouco exigente.
Mesmo scooters de roda baixa como as nossas circulam por ela sem grandes problemas. 
Os únicos pontos mais críticos são as travessias que há que fazer a vau nos diversos oueds que a vão entrecortando de tempos a tempos. Nesses locais as enxurradas provocadas pela chuva e pelo degelo das neves das montanhas circundantes, provocaram a erosão drástica dos terrenos criando sulco profundos e de difícil transposição por veículos menos aptos para a prática de todo o terreno.
Quando nos deslocavamos nessa pista, perto do local onde depois eu me viria a espalhar ao comprido, cruzamos-nos com uma caravana de nove jipes de matrícula francesa que aparentemente se deslocavam rumo a Midelt vindos do interior do Atlas.
Não há palavras para descrever o olhar de espanto com que nos encararam à saída de uma curva.
O que raio estariam a fazer cinco malucos de scooter no meio daquela pista a dezenas de quilómetros da estrada alcatroada mais próxima?
Como vos referi anteriormente, no sábado dia em que fiquei a recuperar da queda do dia anterior, o Diogo e o Ilídio foram tentar cumprir o percurso planeado (por pista) até Ilmilchil.
Para evitar os habituais falatórios e comentários dos detratores deste tipo de iniciativas, ficou combinado que se fariam acompanhar pelo GPS e filmariam e fotografariam as tabuletas indicativas que assinalassem a aldeia de Ilmilchil. Assim foi feito.
Cedo pela manhã, seriam umas 7:30h os dois partiram na sua demanda e assim cumprir um dos objectivos da viagem.
Carregados com dois jerrycans de 5l de gasolina de reserva, água, pão e umas latas de conserva lá partiram eles de sorriso nos lábios ante a perspectiva de gozar mais umas largas dezenas de quilómetros ora de estrada.
As horas form-se passando e vários oueds foram transpostos. Uns com maiores dificuldades do que outros mas a progressão foi continuando sem precalços.
Entraram nas gargantas do Cirque de Jaffar, passaram Toundfit, Tamefrast e Bouâdil e estavam a avaliar a possibilidade de fazer outra travessia a vau quando do outro lado da margem vêem chegar um motociclista montado numa Honda XR600, que incrédulo por ver duas scooters naquele local, atravessa o leito do oued, pára ao lado dos dois sem proferir uma palavra. 
Hola dizem os dois, ao que ele responde:
Hola que haceis aquí???
Depois das habituais explicações os dois indagaram o motociclista da viabilidade de atravessar o oued com as scooters.
Estais locos. A água na minha mota deu-me pelos joelhos. as vossas motos ficam submersas!
relutantemente os dois amigos ainda tentaram a possibilidade de fazer a travessia noutro local mas tal mostrou-se imprticável. Não valia a pena correr riscos desnecessários e verem-se com as motos avariadas a dezenas de quilómetros de Midelt.
Fizeram as fotos necessárias e retomaram o caminho de volta rumo a Midelt onde nós os esperavamos.  

Calma meus Amigos...

Para tranquilizar aqueles mais sedentos de noticias aqui vai mais uma actualizaçao.
Ontem, sexta-feira, fizemos o percurso desde Ifrane até Midelt. Começamos a travessia do Atlas passando pela floresta dos Cedros tendo o Diogo, o Amadeu e o Ilidio ido fazer uma visita aos primos (que é como quem diz os macacos). O Xuma embalado pela musica do seu MP3 foi continuando a subir o Atlas coberto de largos lençois de neve.
Eu (Caldeira) fiquei na conversa com uns espanhois de Alicante que começaram por nos chamar malucos e depois acabaram a dizer que tinhamos uns grandes cojones.
Segundo informaçoes que nos deram a pista para Ilmichil estava impraticavel para motos devido ao aluimento de terras provocado pelas chuvadas que se fizeram sentir na ultima semana.
Sugeriram-nos uma pista alternativa que sai cerca de vinte quilometros antes de Midelt e que passa por Toundfit.
Decidimos aceitar a sugestao e assim fizemos.
A pista inicialmente apresentava-se dura mas perfeitamente praticavel. La fomos nos nas nossas motinhas pelo meio das amendoeiras em flor, rodeados por uma paisagem anormalmente verde para esta regiao de Marrocos.
A pista acabou a certa altura por entroncar numa outra que esta a sofrer melhoramentos e que em breve estara alcatroada. Neste momento ja é uma estrada relativamente larga, coberta de gravilha...
Ao fim de umas dezenas de km a confiança foi aumentando e os vossos amigos circulavam pela gravilha a 50Km/h.
Como se isso nao bastasse o escriva destas linhas apanhou-lhe o gosto e começou a conduzir de perna de fora como um piloto de motocross.
Nunca me passou pela cabeça que uma cinquentinha pudesse dar tanto gozo e muito menos uma scooter...
Vai dai aumenta ainda mais a velocidade e começa a sair das curvas em derrapagem. A cereta altura como os outros tinham ficado para tras decide virar-se (pelo retrovisor nao os conseguia ver). E nessa altura que acontece aquilo que ha muito era de esperar. As rodinhas pequeninas da scooter entram numa vala, a moto atravessa-se e o "piloto" vai pelos ares com a burra as costas.
Resultado, um jerrycan cheio de gasolina que se rompe, os plasticos da carroceria desintegram-se e o condutor faz uma luxaçao no tornozelo direito e abre o joelho do mesmo lado.
Passam-se alguns minutos do mais puro silencio contemplando o azul do firmamento.
Começo pôr contabilizar os membros para verificar se estou inteiro. Parece que sim.
A perna direita doi-me como o diabo. De repente começo a ouvir o ronronar de um motor de scooter. E o Xuma que se aproxima. Com dificuldade consegue parar a sua moto sem me atropelar e sem se espalhar tambem ele ao comprido. Abeira-se de mim e, ansioso pergunta se estou bem.
Ha tipos que fazem as perguntas mais disparatadas e inoportunas do mundo...
Ao ver as calças ensopadas de sangue nao tem meias medidas e rasga-me umas calças perfeitamente utilizaveis e faz-me ali mesmo um primeiro curativo.
Entretanto chegam dois carros que param e os outros motociclistas. Prontamente pedem boleia para mim e para a martirizada scooter, que e carregada numa pickup rumo ao albergue Timnay.
La chegados fazemos o inventario dos estragos. A moto pega a primeira e nenhum orgao mecanico, da suspensao ou travoes ficou afectado. Apenas os plasticos terao de sofrer um curativo a base de fita americana e abraçadeiras plasticas.
O resto da tarde e passado comigo a queixar-me de dores (bem feito por ter abusado da sorte) e os outros a tratarem dos preparativos para o jantar e para passar a noite.
O Xuma acabou por me terminar os curativos necessarios com a ajuda do Amadeu e sob orientaçao da Sonia entretanto contactada por telefone.
Depois de uma boa noite de descanso, ja a sentir-me bastante melhor, ca vim eu para Midelt para almoçar e actualizar o blog enquanto aguardo que os outros regressem de Ilmilchil para encetarmos a viagem de regresso.
Relativamente a fotos estamos com dificuldades em coloca-las porque nao conseguimos comunicar pelas portas usb destes PCs. Julgo que serao as portas USB queimadas. Logo que consigamos arranjar PCs em melhores condiçoes envia-las-emos.
Abraços a todos

Comunicado de Viagem 07 - Dia 6

Os nossos companheiros estão bem!
"Está muito frio e apanhamos neve de Ifrane até perto de Midelt" (até eu apanhei e estou em Vila Real).
"A estrada para Ilmilchil é espectacular." - Devem estar a gozar à brava!
"Amanhã é dia de descanso!" Isto parece a Volta a Portugal! - Dia de descanso, dizem eles. Como se estivessem a trabalhar. Oh meus amigos, isto são férias e de 1ª. Vossas mercês precisam de tudo menos de descanso.
Ainda se fossem as Peugeot?? Mas essas estão a portar-se à altura dos pergaminhos do leão. Continuam na maior e sem dar problemas. Grandes Peugeot!
No entanto, o nosso amigo Caldeira, o tal a quem eu chamava experiente, decidiu alterar a estética à sua Scooter :( mas ao que parece, ela continua a "zimbrar"!
Valha-nos a máquina a que ele mesmo chama "Ganda Máquina!" e o capacete Nexx X60.
A partir daqui, dão meia volta e toca a regressar, que Portugal espera-os. E nós, motociclistas, estamos ansiosos por conhecer cada pormenor da viagem!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Última Hora!

"Abracos de MarrocosEstamos em Ifrane tudo corre bem mas com precalcos que com este teclado nao vou explicar... ainda nao andamos a estalada uns com os outros As motas so ficaram sem gasosa ..eu 3 vezes ... o Diogo 1.Amanha seguimos para Midlet e depois para as pistas.Mais noticias so daqui a uns dias..."
Xuma

É o que dá não ir ao MotoEvasão.com
Eles entraram em auto-gestão e "despediram-me" de relator. Pelo menos estão bem.
Vê-se que têm feito uma bela gestão dos jerricans! lol

Comunicado de Viagem 06 - Dia 5

Já é 1h45m do Dia 6 e estou para aqui a postar a mensagm de "ontem".
Não tive notícias! Não estou preocupado, já que os conheço razoavelmente. Alguns (Caldeira e Ilídio) conheço bem. Já nos tinham chegado notícias se houvesse o mínimo problema - é o combinado.
No entanto tenho imensa pena de não ter notícias para vos dar. Assumi isto e custa-me muito "sentir-me vazio". Gostava de dizer que estão no cume do Atlas, a caminho do centro do Sahara, no caminho da glória! Que as Peugeot galgaram pedras e areia, que as viseiras dos Nexx lhes permitiram ver um eclipse, que os Continental estão "impec" no fim de uma pista de calhaus, etc
Mas não. Desgraçadamente, não tenho notícias.
Amanhã é outro dia e trar-nos-á notícias e fotos.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Comunicado de Viagem 05 - Dia 4

Os 5 estão em Fez. Chegaram pelas 21h00.
Diz o Caldeira (Mustafá, aqui entre nós): Vou comprar uma Scooter! (certamente quando cá chegar, já que estas são da Peugeot, gentilmente cedidas através do importador e da MotorcyclesWorld). E depois: A viagem está a ser um Espectáculo! Está tudo OK!
Pois, já notamos... e até estamos cheios de inveja!
Também nas Scooters, "O leão mostra a sua raça"!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Relatorio n° 1

Constatamos que na nossa ausencia têm sido emitidos comunicados que vao dando conta da nossa progressao.

Depois de dois dias passados a conduzir em alta velocidade, nao conseguimos ir alem de Jerez de La Frontera.
Nao porque as motos nao fossem capazes de mais mas antes porque tem sido uma verdadeira aventura descobrir estradas nacionais pelas quais as nossas scooters possam circular.
Nem o GPS tem servido de muito. Na verdade a maioria das E.N. tem sido, tal como acontece no nosso pais, transformadas em itinerarios principais. As famosas Auto Vias espanholas que tanto dinheiro nos permitem poupar quando circulamos em Espanha, estao em muitos casos vedadas as nossas pequenas motos.

Isso tem-nos feito perder muito tempo. Para terem uma ideia hoje de manha so para sair de Jerez perdemos quase duas horas.

Tirando isso esta tudo OK.

Para mim as scooters sao uma completa novidade mas devo admitir que fiquei cliente.
Vir do Porto a Algeciras com menos de 30 euros de gasolina e obra.

Como poderao ter visto pelas fotos publicadas no forum www.motoevasao.com as pobres montadas vêm carregadas ao maximo e nem por isso se têm queixado.

A nossa primeira noite foi passada no parque de campismo de Elvas e a segunda no Hostal Palomas em Jerez.

Hoje vamos dormir em Tetouan ja que o atraso que trazemos nao nos permitiu chegar mais longe (em seguranca).

Temo-nos cruzado com varios motociclistas que aparentemente nos conhecem ja que tambem eles nos chamam MALUCOS.

Na fronteira encontramos um Inglês e um Polaco que se devem ter sentido envergonhados em cima das suas Africa Twin e R1200GS que aguardavam na fila de controle.

Acabamos por ficar no mesmo hotel (Hotel Malaga) e aparentemente vamos com os mesmos destinos ( excepcao feita as pistas que nos faremos e eles nao).

Os dois primeiros dias brindaram-nos com uma temperatura primaveril mas hoje a manha comecou fresca e tem vindo a piorar. Nao choveu mas esta ca um briol dos diabos.

Infelizmente nao vamos conseguir publicar fotos hoje porque o Cyber cafe vai fechar mas amanha penso que ja conseguiremos.

A Loucura Continua...

Comunicado de Viagem 04 - Dia 3

"Estamos à espera do Ferry das 16h, para atravessarmos para África. Está uma ventania que as "motos" até andam para trás. Está tudo ok. Abraço"
Esta, a mensagem que acabei de receber (15h26m TMG). Cá para nós que ninguém nos ouve (lê), África é só a Sul do Sahara. Eles é que não o sabem!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Comunicado de Viagem 03 - Dia 2

17h30 do dia 2
Os nossos amigos, já passaram Sevilha e estão a menos de 200 km de Algeciras.
No momento em que escrevo estas linhas estão a fazer compras num LIDL para o jantar. Seguirão para perto de Algeciras em busca de um Parque de Campismo onde pernoitem.
A coisa corre bem. Fico contente por ter tido razão. Sempre disse que era possível fazer estas duas etapas e cumprir horários. As Scooter Peugeot estão a cumprir.
O Xuma, é que já ficou duas vezes sem combustível. Uma a 10m do Posto de Abastecimento e a outra a 11 km. Aquele tamanhão tinha que ter alguma desvantagem, nem que fosse o peso. Por mim, as scooter iriam de jerrican suplente cheio. Ao que parece, decidiram só o fazer em Marrocos. São crescidos, que se entendam.

Partida dos cinco - Parte 1

Excertos das filmagens realizadas pelo nosso amigo o fotógrafo Manuel Batista.

partida dos 5 - parte 0

http://www.youtube.com/watch?v=AgeFGPh6ZNU

Comunicado de Viagem 02

Dia 1 - 19h30m

Chegaram a Elvas. Com uma pequena alteração de percurso, os "5 gloriosos malucos das máquinas zumbidoras" cumpriram. A verdade é que partiram com mais de uma hora de atraso sobre o limite - para hora de partida - que nos tínhamos imposto. Mais do que cumpriram.
Assim, resolveram acampar no Parque de Campismo de Elvas onde deram entrada pelas 19h30.
Já receberam visitas. Houve, pelo menos, um companheiro do Fórum Transalp que lá foi tomar café e "cavaquear" com os nossos companheiros.
É isto que a comunidade motociclistica de portugal começa a ter de bom. Dimensão para permitir que nunca estejamos sózinhos. Obrigado aos companheiros do Fórum Transalp.
Mais notícias em breve.

Hoje agradecemos mais apoios que os nossos companheiros tiveram:
Café Poeta
Confeitaria Duvália
Moto One

domingo, 5 de abril de 2009

Comunicado de Viagem 01

Foi pela 10h00 que, após um directo na Rádio Festival que comemorava o aniversário no Palácio de Cristal, os 5 Malucos das Gloriosas Máquinas Zumbidoras, partiram.Acompanhados por vários motociclistas, ao longo de cerca de 50 km, íam cumprindo uma estonteante média de cerca de 50 kms/h. Fantástica e prometedora de que – como prometido – irão dormir ao Alqueva.
Importa, ainda, neste primeiro comunicado, deixar um agradecimento sincero a todos quantos nos apoiaram neste projecto, a saber:
Ao MCP – Moto Clube do Porto, Clube de que a maioria somos sócios e que estimamos e queremos honrar.
Ao MotoEvasão, alfobre extraordinário de ideias e de amizades, de que todos fazemos parte, e onde a ideia nasceu e se desenvolveu. Estarão conosco em cada dia da viagem.
À MotorciclesWorld e à Peugeot, pelo apoio desde a primeira hora. Procuraremos dar a maior e melhor visibilidade a estas duas marcas. De resto as Scooters, estão a cumprir impecávelmente.
À NEXX Helmets – fantáticos no apoio, extraordinários na qualidade que imprimem aos capacetes fabricados em Portugal e que, por isso mesmo, nos honram.
À N’DRIVE - GPS, pelo precioso auxílio a que lá cheguemos e... não fiquemos por lá.A todos os outros patrocinadores que iremos referindo ao longo da viagem.

sábado, 4 de abril de 2009

Capacetes Nexx X60

Aqui ficam umas primeiras fotos dos belos capacetes disponibilizados pela Nexx. Mais sobre os mesmos daqui a 15 dias, depois de um exaustivo teste :) .

From Marrocos 2009


From Marrocos 2009

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Percurso europeu dos 5 "Malucos"

O percurso que vamos efectuar será composto por estradas nacionais. Desde o Porto(PT) e até Tarifa(SP), percorreremos desde o Douro Litoral, às Beiras, o Alto Alentejo e a Estremadura Espanhola. Num trajecto que passa por Coimbra, Tomar, Abrantes, Ponte de Sôr, Montemor-o-Novo, Évora, Reguengos de Monsaraz e Mourão dirigindo-nos a Sevilha e Tarifa.  

Já em Marrocos, iremos percorrer cerca de trezentos quilómetros de pistas fora de estrada, que nos levarão da cidade de Midelt, atravessando a cordilheira do Atlas, pela famosa pista do Cirque de Jaffar rumo a Ilmilchil, continuaremos depois rumo a ocidente até Khenifra. O regresso far-se-á visitando Volubilis, Alcácer Kibir, Larache e Asilah.

Já na Penìnsula Ibérica viremos pelo Algarve, passaremos por Faro, S. Brás de Alportel, Castro Verde, recuperando após este “desvio” um trajecto idêntico ao da ida.

Para aqueles que ainda vão a tempo e tenham acesso ao Porto Canal (um dos canais disponibilizados pela ZON) poder-nos-ão ver hoje pelas 21 horas no Tele Diário, com repetição à meia noite e trinta.

Sabemos que há alguns amigos que se querem juntar à caravana no percurso de ida.

Nós estamos a pensar passar pela região de Coimbra por volta das 12:00h por isso se achama que têm máquinas suficientemente possantes par nos acompanhar são bem vindos. 

A partida será dada no Palácio de Cristal pelas 9 horas de Domingo. Apareçam se quiserem.

Até breve (ou não?)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Apresentação Pública

No próximo dia 05 de Abril, pelas nove horas da manhã, os seis motociclistas do Porto vão lançar-se nesta Aventura

A partida para esta viagem será no Palácio de Cristal pelas nove horas da manhã.

Uma das scooters "artilhada" estará presente no Bit Bar, hoje dia 2, para apresentação pública do projecto.Os cinco "pilotos" estarão presentes para responder às questões que lhe queiram colocar.

Esta iniciativa decorre no âmbito de uma acção de marketing da MOTORCYCLES WORLD, empresa que desde a primeira hora apoiou o projecto.

ENTRADA LIVRE